O texto
de uma tese segue os padrões dos trabalhos científicos,
variando sua estrutura de acordo com o método escolhido e modalidade
de trabalho. Recentemente, algumas universidades vêm adotando a modalidade de apresentação da tese com a inclusão de manuscritos resultantes da pesquisa, conhecida como “apresentação da tese no formato de artigos”, descrita no final deste capítulo.
2.1
PESQUISA QUANTITATIVA |
|
O conteúdo e organização das informações
de teses classificadas em pesquisa original de natureza quantitativa seguem a estrutura
convencional, amplamente aceita e adotada no meio científico
mundial para comunicação de artigos de pesquisa. Entretanto,
para uma tese, e sobretudo para a área da saúde pública,
permite-se maior flexibilidade na organização de seu conteúdo.
Assim, a estrutura convencional pode sofrer modificações,
a critério do autor/orientador.
A estrutura de uma tese de pesquisa quantitativa obedece
a uma organização lógica do conteúdo, com
uma descrição que vai desde o porquê da realização
do trabalho, seu problema e objetivos, passando pelos procedimentos
metodológicos, resultados e discussão, visando apresentar
um novo conhecimento científico, sobretudo nas teses de doutorado.
Para maiores informações deve ser consultada a bibliografia
sobre organização e estrutura de trabalhos de pesquisa.
De uma forma resumida, é apresentada a seguir
a estrutura convencional do texto de uma tese de pesquisa quantitativa.
Introdução
Deve explicitar os motivos da realização
do estudo e destacar sua importância, fornecendo os antecedentes
que o justifiquem. Deve conter uma revisão da literatura em que
se apresenta a evolução da temática, sua problematização
e relevância para o campo da saúde pública, como
objeto de investigação. Dependendo da extensão
da revisão, ela pode ser destacada da "Introdução",
em capítulo à parte denominado "Revisão da
literatura" ou "Referencial teórico", quando for
o caso. Quando relevante, sobretudo nos casos de doutorado, as hipóteses
são destacadas em capítulo à parte, antes dos objetivos.
Objetivos
Nesta parte são apresentados os propósitos
do estudo que nortearão o desenvolvimento do trabalho. Os objetivos
devem ser precisos e claros, explicitando o que o estudo deverá
alcançar. Podem ser desdobrados em geral e específicos
e apresentados separadamente. Atenção para não
manter objetivos do projeto original que não chegaram a ser objeto
de análise da tese, dada a dinâmica da pesquisa.
Métodos
Referem-se à descrição completa
dos procedimentos metodológicos que permitem justificar, em função
do problema de investigação e dos objetivos definidos,
a qualidade científica dos dados obtidos. Devem ser apresentados
dados sobre: localidade onde foi realizada a pesquisa, tipo de estudo, população
estudada, processo de amostra, variáveis selecionadas, técnicas, instrumentos
e métodos de coleta, processamento e análise dos dados,
incluindo os de natureza estatística.
As questões de ética da pesquisa devem
necessariamente ser avaliadas e aprovadas por uma comissão específica
para esse fim, em geral existente na instituição onde
o estudo é realizado. Portanto, essa informação,
deve estar explícita nesta parte da tese. Instruções sobre Comitê de Ética, Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) para submissão da pesquisa devem ser consultadas na página da Faculdade de Saúde Pública, selecionando “Pesquisa” e nela “Comitê de Ética”. Sobre o cadastro na Plataforma Brasil (http://aplicacao.saude.gov.br/plataformabrasil) e as resoluções da CONEP (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa) e o CNS (Conselho Nacional de Saúde) ver informações no site do Ministério da Saúde.
Para esta parte da teses podem ser adotadas outras
denominações como por exemplo, Material e Métodos,
Procedimentos Metodológicos, Métodos e Técnicas.
Resultados
Devem ser apresentados de forma objetiva, exata e lógica,
sem interpretações ou comentários pessoais, mas
devidamente descritos.
Incluem-se nesta parte tabelas, quadros ou figuras em
geral. Não devem ser descritos no texto todos os dados das tabelas
e quadros, destacando-se apenas as observações mais importantes
que serão objetos de discussão.
Lembrar que há sempre o recurso de se colocar,
em Anexo, outras tabelas, quadros ou figuras que possam complementar
os dados para o melhor entendimento dos examinadores e leitores.
Discussão
Esta é uma das partes mais importantes da tese
cuja finalidade é discutir, interpretar e analisar os Resultados. Nesta parte o autor deve mostrar que as hipóteses foram verificadas e que os objetivos propostos foram atingidos evidenciandosua contribuição ao conhecimento. É a parte em que o autor coloca sua opinião sobre o tema e discute com seus pares, por meio do que existe de mais atual na literatura.
É usual a separação dos capítulos
Resultados e Discussão, visando maior clareza na análise
dos dados obtidos. Entretanto, se a opção for pela sua
junção em um único capítulo, os resultados
devem ser discutidos conforme forem apresentados, à luz da literatura
citada e da abordagem teórica adotada pelo autor.
É fundamental informar as limitações
do estudo, geralmente descritas na Discussão, podendo ser apontadas
também nas Conclusões.
Conclusões
Esta parte apresenta o conjunto das conclusões
mais importantes, obrigatoriamente discutidas no texto, respondendo
aos objetivos propostos. É uma síntese do que foi defendido
na Discussão. As conclusões não devem extrapolar
o âmbito dos dados obtidos.
Após as Conclusões, a critério
do autor da tese, podem ser apresentadas "Considerações
Gerais" e/ou "Recomendações".
A pesquisa qualitativa constitui-se em modalidade
de pesquisa também utilizada em saúde pública.
Possibilita uma compreensão mais aprofundada
dos fenômenos sociais. Como afirma HAGETTE (1987) "os métodos qualitativos enfatizam as especificidades de um fenômeno
em termos de suas origens e sua razão de ser" ( p. 55). Para VOLPATO (2013), "as pesquisas qualitativas e as quantitativas apenas se diferenciam pela forma como obtêm a base empírica” (p.83)....” em ambas estudamos diretamente alguns sujeitos para conhecermos um todo maior que eles representam” (p.84).
A pesquisa qualitativa trabalha mais com a observação
de primeira mão, com relatos de entrevistados, em contraposição
a números, tabelas e modelos estatísticos (TOBAR e YALOUR,
2003). Isto não deve ser entendido como pesquisas que se contrapõem,
uma vez que, em alguns casos, podem ser combinadas em determinados projetos.
Em razão dessas características, a pesquisa
qualitativa trabalha com pequeno número de indivíduos
em vez de grandes amostras com representatividade estatística.
A organização e divisão do texto
da pesquisa qualitativa podem seguir a mesma estrutura de uma pesquisa
quantitativa. Como em geral trabalha com os relatos de pessoas entrevistadas,
e não com números, tabelas e métodos estatísticos
etc., a estrutura do texto também segue uma lógica no
encadeamento das informações descritas e analisadas. Assim,
pelas suas especificidades, o texto pode ter suas partes denominadas
com outros títulos ou seguir a mesma denominação
dos estudos quantitativos,
ou seja, a estrutura é flexível sem perder o seu caráter
de comunicação científica. Exemplo dessa flexibilidade
é a Discussão apresentada em conjunto com os Resultados.
Neste caso, a apresentação de entrevistas, com duplo registro
das falas dos entrevistados, requer a organização da informação
em núcleos estruturados do discurso, em categorias gerais e específicas
que devem ser descritas e interpretadas como dados da pesquisa.
A estrutura, mesmo sendo flexível, pode ter o
texto basicamente construído sob os tópicos seguintes:
Introdução
Esta parte segue a mesma orientação apresentada
para os trabalhos quantitativos.
Vale, no entanto, observar que a adoção
de hipóteses, no caso das pesquisas qualitativas, não
tem o mesmo significado das hipóteses no estudo quantitativo, que devem ser confirmadas pelas estatísticas. Em pesquisas qualitativas as hipóteses norteiam o processo de investigação e são atualizadas
durante o seu desenvolvimento, tendo em vista o aprofundamento na compreensão
do problema. Seu emprego não é unânime.
Objetivos
Seguem as mesmas orientações
para os trabalhos quantitativos, mas adaptados à natureza dos
fenômenos que serão pesquisados em função
do problema sob análise.
Métodos
Os métodos da pesquisa qualitativa devem garantir
na validade dos dados obtidos. Desta forma deve-se explicar claramente todas as etapas da pesquisa. Da escolha do método a ser empregado passando pelos indivíduos selecionados para o estudo, à forma de coleta dos dados, incluindo as anotações ou observações de campo, em todos seus detalhes, entre outras particularidades do método qualitativo adotado.
O método deve conter todos os recursos utilizados para se chegar aos objetivos propostos. Assim, a descrição dos instrumentos como questionários, roteiro de entrevistas, de grupo focal, o papel do observador, o diário de campo etc.
Da mesma forma, as questões de ética da pesquisa devem necessariamente ser avaliadas e aprovadas por uma comissão específica para esse fim, em geral existente na instituição onde o estudo é realizado. Portanto, essa informação, deve estar explícita nesta parte da tese. Instruções sobre Comitê de Ética, Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) para submissão da pesquisa devem ser consultadas na página da Faculdade de Saúde Pública, selecionando “Pesquisa” e nela “Comitê de Ética”. Sobre o cadastro na Plataforma Brasil http://aplicacao.saude.gov.br/plataformabrasil) e as resoluções da CONEP (Comissão Nacional de Ética em Pesquisa) e o CNS (Conselho Nacional de Saúde) ver informações no site do Ministério da Saúde.
Esta parte pode ter outras denominações
de acordo com suas peculiaridades e particularidades e são amplamente
indicadas na literatura especializada.
Resultados e Discussão
Os dados a serem apresentados consistem no conjunto
de informações obtidas pelas diferentes fontes empregadas
para coleta de dados, ou seja, na transcrição
das falas das pessoas entrevistadas, nas narrativas dos diários
de campo, entre outros. Esses são geralmente organizados de forma
sistemática, em diferentes categorias empíricas, denominadas
núcleos de sentido ou estruturadores dos discursos, categorias
gerais e categorias específicas. São descritos e interpretados
com base na análise de discurso ou de conteúdo, segundo
a perspectiva adotada pelo autor. Pelo fato de cada categoria poder
receber um título, este capítulo de Resultados e Discussão
poderá conter diferentes itens e subitens como representativos
dos dados empíricos coletados. A apresentação dessas
categorias pode ser precedida de item denominado "Caracterização
dos sujeitos da pesquisa" onde um resumo é apresentado para
cada entrevistado, tendo em vista subsidiar o leitor e contextualizar
as falas apresentadas.
Em geral as falas são transcritas exatamente
como foram ditas, com os erros de linguagem que apresentarem, ou podem
ser editadas pelo autor da tese, eliminando tais erros.
A transcrição da fala não editada deve ser feita
na forma como se apresenta (incorreções, expressões
etc.) em margem esquerda recuada, com entrelinhamento menor e letras
em destaque itálico. O entrevistado pode ser categorizado, ao
final da fala, com essas informações entre parênteses.
Meus colegas... não gosto de comentar muito
não... porque acho que teria preconceito né?... só
porque meu tio morreu poderiam pensar que também eu posso pegar
AIDS... (menino, 13 anos)
... nós aqui no Brasil.... começamos
a ouvir falar em AIDS sobretudo por causa de veículos leigos
mesmo... os jornais, os rádios e a televisão falavam muito
sobre isso... (médico infectologista, entrevista concedida
em 26 de novembro de 1999)
Na transcrição da fala editada a linguagem
empregada nas entrevistas é padronizada, visando fluidez e clareza
do texto. Eliminar repetições excessivas de palavras soltas,
sem significado como "assim..., né" entre outros vícios
de linguagem. Deve-se manter constante preocupação em
zelar pelo sentido original do que foi dito.
Bom, eu penso numa pessoa que tem que ser muito companheira,
uma pessoa que esteja aberta a conversar [sobre] todos os assuntos,
discutir...
Conclusões
Devem conter os elementos que respondam aos objetivos
do trabalho a partir dos conteúdos obtidos e analisados para
a situação abordada. Neste tipo de pesquisa não
se pretende a generalização dos resultados, mas tão
somente o aperfeiçoamento da análise de determinado problema
em dadas condições.
É comum a apresentação de "Considerações
gerais" e/ou "Recomendações", após
as Conclusões, mas deixa-se a critério do autor/orientador da tese a inclusão desses itens no trabalho.
2.3
ESTUDOS DE ATUALIZAÇÃO E REVISÃO |
|
Além dos trabalhos de pesquisa, prevê-se
a possibilidade da elaboração de teses de atualização
ou revisão sobre determinada temática.
As atualizações são trabalhos
descritivos baseados em bibliografia recente e que mostram uma nova
compreensão e visão de um campo em rápida transformação.
Apesar de serem consideradas trabalhos descritivos, dada a sua natureza,
não prescindem de um processo de interpretação
e conclusões.
As revisões podem ser definidas como um
tipo de trabalho que exige avaliação crítica e
pesquisa exaustiva dentro do período estabelecido e do recorte do
tema escolhido. Deve-se chegar a conclusões importantes para
a ciência, sendo mais comum para as teses de doutorado.
Ambas, atualizações e revisões,
não têm a mesma estrutura de um trabalho de pesquisa. Não
incluem as partes Métodos, Resultados e Discussão. A regra
básica é preparar um plano ou esquema que ajudará
na organização do trabalho de acordo com uma estrutura
própria.
Apesar de não seguirem uma estrutura interna
dos trabalhos de pesquisa, as revisões/atualizações
são trabalhos científicos e, portanto, devem ser elaboradas
com o mesmo rigor.
Para uma tese de revisão há maiores exigências,
sobretudo no seu planejamento. Essa modalidade não será tratada
aqui, uma vez que as revisões constituem
exceção nos trabalhos de pós-graduação
em saúde pública, em razão das exigências
próprias deste tipo de monografia. O aluno que optar por apresentar
sua tese como uma Revisão deve saber que isto vai requerer dele
muita experiência para desenvolver o tema escolhido.
A seguir, é apresentada a estrutura convencional
de uma tese de atualização.
Introdução
Deve refletir tanto o conhecimento do autor sobre a
literatura referente à questão, representada pelas
citações dos autores constantes na lista de referências,
como sua vivência pessoal sobre o tema.
Os pontos básicos que uma introdução
deve abordar são definição e relevância do
tema, o histórico do problema estudado, os objetivos
e os procedimentos utilizados na busca bibliográfica.
No histórico, selecionar tópicos
que possam contribuir para a análise do problema a ser estudado.
É importante deixar claros os âmbitos geográfico
e temporal abrangidos pelo histórico. Deixar claro no texto, caso não haja na literatura suficente
pesquisa sobre o tema.
Além dessas informações é
necessário descrever os procedimentos de busca relacionados ao
período da pesquisa, fontes pesquisadas, idioma dos trabalhos
selecionados e descritores ou palavras-chave usados para a busca da
bibliografia. Estes procedimentos, dependendo de sua complexidade, podem
vir a constituir um capítulo à parte, após a Introdução.
Objetivo
A partir da discussão da bibliografia e indicação
do problema para análise, é imprescindível para
a orientação do leitor, explicitar quais os objetivos
do trabalho. Devem ser claros e podem ser divididos em geral e específicos.
Texto
Esta parte caracteriza-se pela apresentação
do texto em capítulos, partes/itens seguindo um plano ou esquema
do trabalho. A organização do texto, a exemplo do que
se preconiza para o trabalho científico, deve estruturar-se tendo
em vista os objetivos propostos.
As informações devem ser organizadas de
acordo com os objetivos gerais e específicos que indicam os problemas
a serem trabalhados. Cada um dos objetivos deve ser discutido e analisado
criticamente à luz da bibliografia especializada e da vivência
do autor sobre o tema discutido. O autor deve fundamentar devidamente
suas colocações e alternativas indicadas.
O desenvolvimento do trabalho não pode se constituir
de meros recortes sem a devida análise que reflita a experiência
e a contribuição pessoal do autor sobre o tema.
Se houver necessidade, podem ser indicados dados numéricos,
em tabelas ou representados em figuras, mas sempre interpretando-os
de maneira crítica em relação ao problema. As tabelas
e figuras devem ser apresentadas após sua menção
no texto e de acordo com os padrões exigidos (capítulo
4).
Conclusões
Todas as informações discutidas no texto
devem levar a um capítulo de Conclusões. Estas, fundamentadas
nas partes desenvolvidas no texto, devem finalizar o trabalho descritivo
e analítico de atualização sobre o tema. Podem
ser apresentadas por itens, sempre tendo em vista os objetivos. Em geral,
nesta parte, não se cita mais nenhuma bibliografia. O que deve
prevalecer é a interpretação do autor, alicerçada
na literatura já citada. Devem ser destacadas as observações
do autor, apontando aplicações e sugestões para
novos estudos.
Se o autor considerar mais conveniente, as Conclusões
podem ser substituídas por "Considerações
Finais", mantendo uma linha interpretativa com base na discussão
e questões levantadas nas partes do texto.
2.4
TESE EM FORMATO DE ARTIGOS |
|
A apresentação de uma tese incluindo manuscritos resultantes da pesquisa é uma modalidade adotada em algumas universidades para tornar ágil a divulgação dos achados científicos. A FSP vem incluindo esta opção desde 2008, a qual foi oficializada em Deliberação da CPG em sua sessão 9ª/2008 de 05/06/2008 - Diretrizes para outra forma de apresentação de Tese e Dissertação dos Programas de Pós Graduação da Faculdade de Saúde Pública da USP.
No entanto, esta opção é facultada aos diversos Programas de Pós-Graduação da FSP.
IMPORTANTE! Consulte seu Programa de Pós-Graduação para saber sobre a possibilidade de optar pela apresentação da tese na forma de artigo.
Programa de Saúde Pública;
Programa de Nutrição em Saúde Pública;
Programa de Ambiente, Saúde e Sustentabilidade;
Programa de Epidemiologia;
Programa de Saúde Global e Sustentabilidade.
Na modalidade de apresentação da tese na forma de artigos, a estrutura convencional de um texto de tese é mantida. Ou seja, os manuscritos são anexados na parte de Resultados e/ou Discussão, ficando mantidas as demais partes do texto.
A seguir, é apresentada a estrutura de uma tese no formato de artigos*.
Apresentação: descrição da estrutura do trabalho.
Introdução: esta parte segue a orientação apresentada aos demais tipos de estudos descritos neste Guia, num texto que sistematize o conhecimento existente e justifique o trabalho realizado.
Objetivos: seguem as orientações para os estudos aqui apresentados e devem estar claramente identificados em tópico próprio.
Metodologia: descrição das definições, procedimentos e técnicas adotados para a realização da pesquisa, mesmo que contemplada nos manuscritos apresentados.
Resultados e discussão: nesta parte do texto da tese são inseridos os manuscritos* com os resultados e discussão correspondente à pesquisa realizada e que permitam as Conclusões da pesquisa. Os manuscritos devem ser formatados segundo as normas para publicação do periódico submetido.
Conclusões ou considerações finais: nesta parte as contribuições da pesquisa devem ser apresentadas de forma sintética.
Referências bibliográficas: apresentar a lista das referências citadas no trabalho ao final de cada capítulo, apresentadas seguindo as normas para esse fim do Guia de Teses da FSP, no item 8 - Referências.
Anexos – Caso necessário, seguir item 7.2.2 deste Guia.
Quanto ao número de artigos que devem compor a tese e/ou dissertação, de acordo com a deliberação da Comissão de Pós-Graduação da FSP no.CPG/8/13, são os seguintes:
Para Dissertação de Mestrado - no mínimo um manuscrito (artigo, livro ou capítulo de livro) resultante da pesquisa de mestrado, submetido ou publicado em periódico ou livro, arbitrados por pares.
Para Tese de Doutorado - no mínimo três manuscritos (artigo, livro ou capítulo de livro) resultantes da pesquisa de doutorado, sendo que um deles deve estar pronto para futura submissão, após a defesa da tese. Os demais podem ter sido submetidos ou publicados em periódico ou livro, arbitrados por pares.
*São considerados manuscritos: artigo de periódico, livro ou capítulo de livro.
Orientação extraída da Deliberação/CPG/8/13, disponível na página da Faculdade de Saúde Pública <www.fsp.usp.br> em Cursos de Pós-Graduação.
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